domingo, 15 de setembro de 2013

BIOGRAFIA CULTURAL DO PROFESSOR DE ARTE/ENSINO DE TEATRO MAX DANIEL ALVES BEZERRA

Max Daniel Alves Bezerra

Formado em Educação Artística com Especialização em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, atualmente exerce a profissão de professor em três escolas, uma estadual e duas pertencentes ao município de Natal. Em todas estas instituições educacionais leciona como professor de Arte/Ensino de Teatro, aprovado e efetivado por concurso público.



Artista desde pequeno

Max nasceu no município de São Gonçalo do Amarante e desde pequeno  teve uma atuante participação e vivência marcante nos acontecimentos culturais de sua cidade.

Quando criança sempre  assistiu,  e em algumas oportunidades participava também  de  encenações  de peças sacras e apresentações dos antigos grupos folclóricos do município, como o Boi Calemba, Pastoril, Fandango, Congos de Saiote e outros, sempre  realizadas no patamar da igreja matriz  ou na Praça Senador Dinarte Mariz.

Recebendo uma forte influência da avó professora e poetisa  Jéssica Débora que foi uma das pioneiras em fazer dramatizações nas escolas que lecionava, começou a fazer teatro no quintal da casa dos seus pais com crianças vizinhas interessadas. 

Porém foi no TESGA, que aos 11 anos de idade ao ser figurante da primeira "Paixão de Cristo" realizada no ano de 1974, ficou conhecido como ator ao lado de Pedro Miranda (in memorian) que foi o 1º Cristo da história de São Gonçalo do Amarante. As apresentações da "Paixão de Cristo" na semana santa ficaram tão marcantes que anos depois, ele e Pedro Miranda viajaram a Nova Jerusalém,  tido como o maior teatro ao ar livre do mundo,  em Pernambuco,   para assistir e conhecer  as inovações surgidas no espetáculo que tinha o ator José Pimentel  como protagonista interpretando o papel de Jesus Cristo.

Além de ator, também é escritor, autor, dramaturgo e diretor


TESGA pioneiro e a primeira dissidência

No ano  de 1983 acompanhou atentamente,  e sem nenhum ressentimento,  a saída de alguns componentes do TESGA,  que decidiram criar um novo grupo de teatro a convite e sob a orientação da Irmã Cristófora já falecida(Freira pertencente a Congregação Filhas do Amor Divino). Este novo  grupo de teatro foi criado  com o nome  na época de   GTU (Grupo de Teatro União) e que,  com o desenrolar  dos anos,   passou a se chamar Gruteu até os dias de hoje.


Amizade com Pedro Miranda

Max e Pedro sempre foram grandes e bons amigos. Até hoje, a memória de Pedro Miranda é respeitada e homenageada e o seu nome  é tido  até hoje  como fundador oficial do TESGA.



TESGA na história

Fundado no dia 15 de janeiro de 1974, o TESGA é o mais antigo grupo de teatro do município onde carrega na sua formação a experiência de vários artistas que por alí passaram: crianças, adolescentes, jovens, pessoas casadas e até mesmo anciões. 


Autor e dramaturgo

Como autor escreveu  "Zâmbi" que foi a primeira peça teatral a ser dublada e apresentada no patamar da igreja matriz em janeiro de 1984 dentro da programação da Festa do Padroeiro. Depois de "Zâmbi", escreveu e dirigiu outras peças  como: "Anarquistas do Amor", "Amor Cigano", "Maria Nazaré", "Fantasmas e Dindins", "A Vinda do Messias", "Sabastião o Caboclo", "A Virgem de Fátima", "Benedito o Santo Negro", "O Massacre de Uruaçu"  e a tradicional "Paixão de Cristo".


Festival de Teatro

Como gestor presidiu a Fundação Municipal de Cultura,  na época chamada de FUMDASGA,  entre os anos de 2005 à 2008, cuja maior marca foi a realização do 1º, 2º, 3º e 4º Festival de Teatro onde os grupos locais, de Natal, da Grande Natal e de outras regiões do Estado do  Rio Grande do Norte vinham se apresentar no Teatro Municipal Poti Cavalcanti tendo diariamente uma grande participação popular. 

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